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Como nasceu a aromaterapia, a lenda de Gattefossé – assista ao video

Postado às 20:38 do dia 01/05/15

Você possivelmente já deve ter ouvido ou lido a história: estava Gattefossé no seu laboratório de química quando, boom, ocorreu uma explosão que atingiu gravemente seu braço. Desesperado de dor, ele teria enfiado seu braço no que parecia uma bacia cheia de água mas que, na verdade, continha óleo essencial de lavanda – o que provocou a cura imediata da queimadura, fazendo com que surgisse ali, ao acaso, o início da aromaterapia.

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Contada ad nauseam em cursos de formação, blogs e livros de aromaterapia, trata-se de uma lenda. Se pararmos pra pensar, é uma história sem pé nem cabeça – mas mesmo que não queiramos pensar (e tem muita gente que tem preguiça disso), o próprio Gattefossé escreveu, no livro fundador da aromaterapia, o Aromathérapie Les Huiles Essentielles Hormones Vegetales, de 1937, que após a explosão ele se jogou na grama e rolou na tentativa de apagar o fogo.

O desconhecimento sobre este trecho do livro é justificável, pelo menos no Brasil: o livro só existe traduzido em inglês. De toda forma, no blog do mundialmente conhecido Robert Tisserand, que prefaciou a tradução inglesa do livro original, existe um post apenas pra falar sobre a lenda. Então, se por impossibilidade de ler inglês, se por preguiça de pensar, ou pela evidente atração que lendas exercem no imaginário da gente, o “início mítico” da aromaterapia continua sendo espalhado que nem praga por aqui.

Durante o 1º Congresso Online de Aromaterapia, que ocorreu em abril passado, ouvi novamente a história ser repetida e escrevi no Facebook sobre ela. Mas mesmo likes e shares são insuficientes quando se trata de desmistificar uma história. Então resolvi gravar um video e postá-lo no You Tube.

Espero, com isso, mostrar duas coisas: a primeira, óbvia, que se trata de uma lenda; mas a segunda, que talvez seja a mais importante, é que lendas são recursos didáticos que fixam conteúdos e que ajudam as pessoas a se apaixonar por aquele ramo do conhecimento. Então, meu pedido é: se quiser continuar contando a lenda do Gattefossé, conte – ela é poderosa, divertida e nos faz rir; mas conte em seguida o que de fato ocorreu. Isso servirá à maturidade da educação em aromaterapia no Brasil.

Beijo de cheiro, Mayra.

PS: Se quiser assistir ao curta-metragem da vida de Gattefossé (em francês ou inglês) no site da produtora, clique AQUI.

Para assistir trechos no You Tube, clique abaixo.

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